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Aracaju, Sergipe, Brazil
Sou uma terapeuta ericksoniana; trabalho com Psicoterapia Breve, utilizando, sob medida para cada pessoa, técnicas de Hipnose e Arteterapia. Sou também doula: acompanho gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Qualquer dúvida e interesse, entre em contato! Terei o maior prazer em poder ajudar. :)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Diversidades reconhecidas psicossocialmente


RESOLUÇÃO CFP Nº 014 /11

Dispõe sobre a inclusão do nome social no campo “observação” da Carteira de Identidade Profissional do Psicólogo e dá outras providências.

O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei n° 5.766, de 20/12/1971;

CONSIDERANDO o direito à cidadania e o princípio da dignidade da pessoa humana, previstos no artigo 1º, inc. I e III da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO o direito à igualdade de todos os cidadãos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, previsto no art. 5º da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO o disposto na Lei n.º 6.206/75, a qual dá valor de documento de identidade às carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercício profissional;

CONSIDERANDO que nos termos do artigo 14 da Lei n.º 5.766/71 e art.47 do Decreto n.º 79.822/77 e art. 47 da Resolução CFP n.º 003/2007, o documento de identificação do psicólogo é a carteira de identidade profissional;

CONSIDERANDO que o artigo 47 do Decreto n.º 79.822/77 estabelece que deferida a inscrição será fornecida ao Psicólogo Carteira de Identidade Profissional, em que serão feitas anotações relativas à atividade do portador, e

CONSIDERANDO decisão do Plenário do Conselho Federal de Psicologia do dia 17 de junho de 2011,

RESOLVE:

Art. 1º - Assegurar às pessoas transexuais e travestis o direito à escolha de tratamento nominal a ser inserido no campo “observação” da Carteira de Identidade Profissional do Psicólogo, por meio da indicação do nome social.

Art. 2º - A pessoa interessada solicitará, por escrito, ao Conselho Regional de Psicologia a inclusão do prenome que corresponda à forma pela qual se reconheça e é identificada, reconhecida e denominada por sua comunidade e em sua inserção social.

Art. 3º - Fica permitida a assinatura nos documentos resultantes do trabalho da(o) psicóloga(o) ou nos instrumentos de sua divulgação o uso do nome social, juntamente com o nome e o número de registro do profissional.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
   
Brasília (DF), 20 de junho de 2011.
HUMBERTO COTA VERONA
Conselheiro - Presidente

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O obstáculo




Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão. Finalmente, era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto, o reflexo desapareceu. O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio, a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido.

Do livro "Antes que Você Morra", Osho

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Impressionantemente comum


É surpreendente perceber o quanto as pessoas surpreendem-se em perceber em si algo fora do padrão. É tão comum se ter algo incomum, mas mesmo assim muita gente não tem coragem de dizer que tem medo; outros têm vergonha de ter vergonha; e alguns ficam ansiosos ao pensar em falar sobre seus problemas de ansiedade... 

É muito doida essa idéia de que psicólog@ é pra doid@, inclusive porque tod@ psicólog@ deve fazer psicoterapia. O ser humano é um ser social, mas o social muitas vezes não é humano. A pressão por perfeição cria estados de depressão, de hipertensão; as pessoas ficam impressionadas pelo que acreditam que é esperado pelos outros, que estão no mesmo barco... 

Isso me lembrou uma história: "Certa vez, um grupo de pesquisadores enjaulou cinco macacos. Dentro desta jaula, colocaram uma escada que levava a um cacho de bananas. Porém, cada vez que um macaco tentava subir a escada para alcançar as bananas, os pesquisadores davam um jato de água fria nos demais. Tanto foi que, em um dado momento, os macacos desistiram de subir a escada, afinal, ninguém queria se molhar. Foi então os pesquisadores começaram a trocar os macacos, um a um. Ora, o macaco novato não sabia do jato de água fria e tentava se aventurar na escada. No entanto, era surrado pelos demais. Até chegar o momento em que todos os macacos foram trocados e, ainda assim, a atitude permanecia. Eles batiam no novato que tentava subir a escada, mesmo sem saber o porquê de estar batendo."

Já pensou que loucura?! Normal mesmo é o fato de que todo mundo é igual no fato de ser diferente. E o que você tem de diferente não precisa permanecer igual, nem ser diferente do que você quer que seja, pois você pode, de diferentes maneiras, não deixar igual. Você pode querer mudar coisas diferentes do que os outros querem deixar diferente em você, você pode também querer continuar igual, igualmente aos outros que supostamente pensam que você é diferente. 

O que você quer é igual ou diferente do que os outros querem? Você pode pensar diferente de quem quer que você seja diferente. Até seus pensamentos sobre si mesmo podem ficar diferentes. Reconhecendo que ninguém pode ser igual a você, e nem mesmo você pode continuar igual...

Parecem diferentes esses pensamentos...

Camila Sousa de Almeida

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Você Pode ConTer-se


Às vezes nos pegamos sem controle de alguma coisa específica. Pode começar como um hábito esporádico que, frequentemente praticado, acaba tornando-se um vício. Pensamentos, atos compulsivos, ansiedades, e mesmo o que é bom e saudável, exagerado e sem controle, acaba tornando-se um mal: como o sexo, por exemplo. Mas se você perdeu o controle significa que você o tinha e, portanto, pode recuperar.  

Quando se pensa que é difícil controlar algum hábito que deixamos passar do ponto, é porque pensamos que temos que eliminar tudo aquilo de uma vez e completamente; porque olhamos para o problema e o vemos grande demais, não percebendo que tudo que é grande, por maior que seja, é feito de pequenas partes... 

Quer melhorar a sua alimentação? Não precisa radicalmente eliminar/acrescentar tudo de uma vez. Você pode começar trocando o arroz branco pelo integral, trocando o refrigerante pelo suco; uma única mudança que você faça, qualquer que seja, já é uma evolução. 

Quer parar de pensar coisas negativas? Não precisa lutar contra esses pensamentos, apenas acrescente pensamentos novos, positivos. Deixe que sua mente resgate, a partir dos elementos do pensamento indesejado, lembranças agradáveis que, se não houverem, você pode inventar. Porque na sua imaginação tudo é possível! 

Quer relaxar diante de uma situação que lhe causa extrema ansiedade? Não precisa controlar a ansiedade, basta apenas observar a sua respiração e aprofundá-la lentamente... Isso você consegue, não é?! Mudar a sua respiração faz mudar outras funções do seu corpo; mudar o funcionamento do corpo faz mudar as suas sensações; sensações diferentes provocam pensamentos diferentes; pensamentos diferentes provocam sensações diferentes... Nada permanecerá igual, e você só controlou a respiração, simplesmente...

Camila Sousa de Almeida

terça-feira, 14 de junho de 2011

No consultório do psiquiatra

O médico entra em sua sala e encontra um homem no chão que se arrasta de quatro com algo na boca.

O Psiquiatra indaga...

- Ah! Olha quem veio aqui hoje! É um gatinho?

O homem rasteja para outro canto. O médico o segue:

- Um cachorro?

Ele se rasteja até embaixo da mesa do médico e coloca a mão sobre o computador e vira-se para um buraquinho no chão puxando um fio...

O médico então se senta na sua poltrona e diz:

- Ok. Acho que realmente é um gato. Quer conversar sobre isso?

O cara tira da boca um rolo de fita isolante e diz...

- Olha, doutor, ou o senhor me deixa em paz ou não vou mais instalar essa porcaria de internet aqui!!!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Paradoxo da terapia


Já aconteceu de você ter uma dúvida na cabeça, e ao comentar com alguém sobre ela, você mesm@ dar a solução, sem a menor participação alheia?! Pois é, parece que às vezes dependemos do outro para fazer aparecer nossa independência...

Camila Sousa de Almeida


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