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Sou uma terapeuta ericksoniana; trabalho com Psicoterapia Breve, utilizando, sob medida para cada pessoa, técnicas de Hipnose e Arteterapia. Sou também doula: acompanho gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Qualquer dúvida e interesse, entre em contato! Terei o maior prazer em poder ajudar. :)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O besouro é um inseto que, por suas características, não deveria voar, mas voa.

"Besouro" é um filme nacional que conta a história de Manuel Henrique Pereira (1895-1924), um capoeirista que se tornou um mito e um símbolo da luta pelo reconhecimento da cultura negra no Brasil. (www.besouroofilme.com.br)

Logo no início do filme, seu mestre fala sobre o besouro, que apesar de pesado e com asas finas, voa. E nem a ciência dá conta de como ele faz isso... Achei interessante esta observação e, pesquisando sobre isso, encontrei este texto:

Como os besouros conseguem voar sendo tão pesados e tendo asas tão finas?

O mecanismo que permite o voo dos besouros é o conjunto dos dois pares de asas que eles têm e a musculatura vigorosa. O primeiro par de asas (os élitros) desses insetos da ordem Coleoptera fica em posição superior e é bastante endurecido.

Quando o besouro está em repouso, funciona como um estojo que protege o segundo par. Este fica no interior, é membranoso, tem a consistência do couro e é sustentado por número variável de nervuras. Durante o voo, os élitros têm papel secundário, funcionando como um paraquedas.

O nome Coleoptera vem do grego e significa koleos = estojo e pteron = asa. Porque os besouros têm, em geral, corpo volumoso e pesado, seu voo, comparado ao de outros insetos, é de velocidade baixa: nos casos conhecidos, pode variar de 0,8 m/s a 3 m/s.

A musculatura responsável por fazê-los subir é bastante desenvolvida, sendo que alguns dos músculos que movem as asas se originam na coxa do inseto. O mecanismo básico é o seguinte: os besouros abrem os élitros que ficam imóveis, formando um ângulo com o corpo, estendem as asas membranosas até ficarem planas e dão um impulso com as pernas.

Assim, começam um voo planado e apenas em seguida dão início ao batimento vertical das asas membranosas, que possibilita seu deslocamento no ar. Muitas vezes, durante o voo planado, podem aproveitar as correntes aéreas para voarem mais alto.

Cleide Costa
Laboratório de Sistemática, Evolução e Bionomia de Coleóptera,
Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo

http://cienciahoje.uol.com.br/151020

3 comentários:

  1. "Cientificamente é impossível o vôo do besouro. De acordo com o número de Reynolds – que faz a correlação do tamanho da asa com a viscosidade do ar, mais o cálculo de sustentação – o inseto jamais voaria e, no entanto, voa."

    http://ciencianamidia.wordpress.com/2008/08/16/o-voo-do-besouro/

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  2. Se pudessem esclarecer-me sobre ao efeito do ar no exoesqueleto seria grato,atenciosamente Michel

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  3. Se pudessem esclarecer-me sobre ao efeito do ar no exoesqueleto seria grato,atenciosamente Michel

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