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Aracaju, Sergipe, Brazil
Sou uma terapeuta ericksoniana; trabalho com Psicoterapia Breve, utilizando, sob medida para cada pessoa, técnicas de Hipnose e Arteterapia. Sou também doula: acompanho gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Qualquer dúvida e interesse, entre em contato! Terei o maior prazer em poder ajudar. :)

domingo, 21 de novembro de 2010

Iluminando-se

A auto-imagem é como uma fotografia que tiramos de nós mesmos. E um fato muito curioso sobre fotografias é que, a mesma que agora não lhe agrada, pode ser agradável aos olhos do(s) outro(s), ou até aos seus próprios olhos, em outro momento. Assim, até o que não muda, muda. Imagine então como não muda o que vive mudando...

A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", “pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz e contraste".

Por definição, fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível. A invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilizando as etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Verbo Ser


Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Pergunta quais são as perguntas...


Sobrevivemos por causa de nossas certezas, mas crescemos por causa de nossas dúvidas. Porque é quando você não sabe o que fazer ou dizer, que você procura a melhor opção.
Sempre há opções.

Camila Sousa de Almeida

Tudo está interligado



http://www.youtube.com/watch?v=vzOTz27CXOI

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O diário de uma lúpica

“Aprendi com a primavera; a deixar-me cortar e voltar sempre inteira.”

Cecília Meireles

Falar sobre meu cabelo é um assunto bastante motivador. Eu descobri que tenho lúpus desde 2005 e a partir desse momento se iniciou uma nova fase em minha vida: adaptações, transformações, mudanças de hábito, enfim, busca de estratégias para viver melhor. O primeiro impacto foi quanto à restrição de luz solar, associada ao uso dos corticóides e como conseqüência a retenção de líquido, aumento de peso, aparecimento de estrias, entre outros... Pra resumir a história, todos esses aspectos afetaram diretamente a minha auto-estima.

Entretanto, eu não sabia que o pior ainda estava por vir... Como o lúpus se caracteriza por fases de remissões, em alguns momentos da minha vida a situação se complicou. Em 2006 tive sérias crises de artrite, acometimento renal e neurológico, então meu reumatologista – Dr. Georges Basile – recomendou que eu fizesse algumas sessões de pulseterapia, uma espécie de “quimioterapia mais leve”, cuja substância utilizada no meu caso foi a ciclofosfamida. Em relação às crises de artrite e outros sintomas correlatos, o efeito foi fantástico; em poucos dias meu corpo respondeu satisfatoriamente.

Em compensação, os efeitos colaterais de longo prazo me deixaram um tanto angustiada... Meu cabelo começou a cair muito, pensei até que fosse ficar careca... (risos – depois que passa a gente ri!) Brincadeiras a parte, meu cabelo diminuiu significativamente o volume, então tive que cortá-lo curtinho e iniciar um tratamento orgânico intensivo com a minha Cabelereira – Sandra. Uma das coisas que eu mais gostava em mim era justamente o cabelo e foi muito difícil aceitar essa mudança de visual. Depois de muito ouvir a Sandra e minha mãe falar dos benefícios, eu resolvi cortá-lo. Fui vivenciando cada etapa desse processo, nunca imaginei, mas comecei a gostar da forma como cabelo se moldava, à medida que minha saúde foi se restabelecendo os fios foram tomando vida e gradativamente se fortaleceram.

O resultado é que hoje, após dois anos e meio dessa trajetória, aprendi a valorizar muito mais meu cabelo. Comumente, quando vou ao salão de beleza, Sandra e eu admiramos a evolução dos fios. É indescritível a sensação, mas sempre que me olho no espelho agradeço imensamente a Deus meus cabelos com vida, e isso só me faz confirmar algo muito importante: que nós temos uma força, um incrível poder regenerador em nosso íntimo, capaz de transformar positivamente qualquer realidade.

Ludmila França dos Santos, 30 de setembro de 2009




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