- Mãe, você disse que eu era
única, mas na escola descobri que existem muitas outras Marianas!
- Sim, filha. Tudo que alguém
pode lhe dar, ou que se compra, ou que se perde, se repete. O seu nome fui eu
quem dei, mas você não é o seu nome.
- E o que eu sou, mãe?
- O que você é não tem nome,
filha. Tem um montão, mas você não é o que você tem.
- E eu sou o quê?
- Você é única no mundo: você é
você!
- Mas como eu sei disso?
- Tem coisas que a gente sabe,
mesmo sem saber.
- E como eu vou saber que sei,
sem saber?
- Quando você não precisar
pensar, mesmo pensando.
- Sei como é...
- Sabe?
- Sim, mãe, eu sei. É que nem
quando eu abraço sem abraçar. Não é?!
- E como você abraça sem abraçar?
- Não sei dizer, só sei fazer,
mãe. É como eu me sinto... eu amo você!
E o abraço sem braços desatou os
laços da compreensão... :)
Camila Sousa de Almeida
Que emocionante!
ResponderExcluirSer...quando somos, existe uma paz!Diálogo bonito ^^
^^
Excluir