Minha foto
Aracaju, Sergipe, Brazil
Sou uma terapeuta ericksoniana; trabalho com Psicoterapia Breve, utilizando, sob medida para cada pessoa, técnicas de Hipnose e Arteterapia. Sou também doula: acompanho gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Qualquer dúvida e interesse, entre em contato! Terei o maior prazer em poder ajudar. :)

domingo, 27 de novembro de 2011

ParCeria


Diante do surgimento de diferentes formatos de relacionamento, nas diferentes classes e culturas de nossa sociedade, não podemos mais falar de um padrão único de família, união e casamento. Há várias formas legítimas de estar junto; entretanto, essas novas possibilidades não excluíram velhos problemas, como a tradicional tendência de um – ou ambos os lados – anular sua identidade para se tornar um casal.

Esquece-se da própria individualidade para se tornar um “nós”, que vai para os programas conjuntos, que tem aquele grupo de amigos, que come em determinados lugares, que assiste certos tipos de filme, vivendo assim a vida de um terceiro ser inexistente. 

Na verdade existem dois indivíduos diferentes, mesmo que semelhantes. O que provavelmente torna a união mais interessante, não?!

Observe como agem parceiros de dança: para fazer os mesmos passos utilizam, no mesmo tempo, espaços diferentes. E o que um faz é diferente do que faz o outro, mas eles sincronizam seus movimentos: enquanto um coloca a perna direita para a frente, o outro coloca a perna esquerda para trás; quando um balança pra um lado, o outro balança para o outro e, assim, curiosamente, ambos vão na mesma direção... Há um encaixe; estão fazendo a mesma coisa, sem fazer.

No contato, vão se apoiando mutuamente, dando base para a realização de passos mais complexos. Mesmo quando se soltam dançam juntos, conectados pelo olhar ou simplesmente pela intenção de estar, complementando o outro na sua liberdade de movimentos.  

Parceiros de dança compartilham a alegria do que cada um está fazendo “sozinho”, porque estão acompanhados um do outro. No desenrolar da música, algumas partes se tocam, outras não... Às vezes apenas seguram as mãos e isso é tudo o que precisam para continuar. O ritmo é um só, mas cada um encontra seu jeito de dançar junto

Camila Sousa de Almeida

sábado, 19 de novembro de 2011

O desafio do rei a seus três filhos

Um grande rei tinha três filhos e queria escolher um para seu herdeiro. Era muito difícil, pois os três eram muito inteligentes, muito corajosos. Qual deles escolher? Então perguntou a um grande sábio, e o sábio sugeriu uma coisa...

O rei foi para casa e pediu que os três filhos se reunissem. Deu a cada um deles um saco de sementes de flores e disse a eles que estava partindo em uma peregrinação. "Levará alguns anos, talvez dois ou três, talvez até mais. Esse é um teste para vocês. Vocês terão que devolver essas sementes quando eu voltar. Aquele que as proteger melhor será meu herdeiro." E partiu.

O primeiro filho trancou as sementes em um cofre de ferro, pois quando o pai voltasse poderia devolvê-las no mesmo estado.

O segundo filho pensou: "Se eu as trancar, as sementes irão morrer. Meu pai pode argumentar que nos deu sementes vivas, que poderiam crescer, e que agora estavam mortas e não poderiam mais gerar flores." Então foi ao mercado, vendeu as sementes e guardou o dinheiro. Pensou: "Quando meu pai retornar, irei ao mercado, comprarei novas sementes e darei a ele sementes melhores que as primeiras."

O terceiro, contudo, encontrou melhor solução. Voltou ao jardim e espalhou as sementes em vários lugares.

Três anos depois, quando o pai retornou, o primeiro filho abriu o cofre. As sementes estavam mortas, apodrecidas. O pai lhe perguntou: "O que é isso? Foram estas as sementes que lhe dei? Elas podiam florescer e liberar doces aromas, mas suas sementes estão fedendo. Estas não são as minhas sementes."

Foi procurar o segundo filho. Ele correu até o mercado, comprou sementes, voltou para casa e disse: "Aqui estão as sementes." O pai lhe respondeu: Você se saiu melhor do que o primeiro, mas não foi tão bom quanto eu teria desejado."


Então foi procurar o terceiro. Tinha grande esperança, mas também medo: "O que ele terá feito?" E o terceiro filho levou-o ao jardim, onde havia milhares de plantas florescendo, flores por toda parte. E o filho disse: "Estas são as sementes que você me deu. Em breve irei colher as sementes e as darei de volta a você." O pai disse então: "Você é o meu herdeiro. É assim que se deve proceder com sementes."

Osho - Tarô da Transformação

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sentindo o sentido

 
Você já parou para observar que quando nós abraçamos alguém sentimos algumas partes dessa pessoa e outras não? Você já reparou que partes dessa pessoa você não sente? E as partes que você sente mas ainda não se deu conta que sente?
Você já percebeu que quando abraçamos alguém, pensando no quanto gostamos dessa pessoa, estamos funcionando como um sol? Irradiando todo o nosso gostar, todo o nosso carinho, amor, afeto? Talvez nós possamos ser como o sol quando abraçarmos alguém... e se pararmos para pensar direitinho, talvez possamos ser como a lua também. Até mesmo a lua irradia a energia que recebe. Já viu como a lua pode iluminar as nossas noites? Nós, da mesma forma, podemos receber uma energia que nos chega de fora e também, da mesma forma, podemos deixá-la ir... se a energia chegou até nós é porque está em movimento e se está em movimento não vai parar em nós, assim como você já faz com a sua respiração automaticamente. Quando você respira, recebe o ar que vem de fora, absorve tudo aquilo que vai ser útil a cada uma de suas células, nutrindo-as saudavelmente, ao mesmo tempo em que o ar, automaticamente, vai absorvendo tudo aquilo que suas células não precisam e assim você joga fora o que não precisa ficar com você, o que não lhe faz bem. E você já sabe fazer tudo isso não sabe? Talvez seu inconsciente já tenha se dado conta daquilo que seu consciente ainda não percebeu e talvez agora você possa, conscientemente, se dar conta daquilo que o seu inconsciente já percebeu.  

Camila Sousa e Thiago Moraes

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

É a Gota D' Água!

Este vídeo retrata bem alguns modos de pensar da população em relação a uma questão bem específica e de grande importância para o país e o planeta: a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Tais tipos de pensamento se estendem a outros assuntos de influência nacional/mundial, mas que, infelizmente, não interessa a todos os indivíduos. 

Muitas vezes é só uma questão de esclarecimento, para que alguém passe a se importar; e é exatamente o que este vídeo está buscando. É uma ótima iniciativa que qualquer um, mesmo individualmente, pode copiar. O mar é feito da união de gotas.

Camila Sousa de Almeida


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Assunto: fobia?


Criamos e aprendemos muita coisa durante toda a vida.  Algumas delas são prejudiciais, como os medos que, em excesso, viram fobias. Aprendendo a pedir ajuda quando não conseguimos resolver algo sozinhos, podemos aprender a superar, entre outras coisas, uma fobia. 

Tive uma cliente que chegou para resolver sua fobia de sapos e conseguiu alcançar este objetivo. Após alguns meses tendo parado a terapia, me enviou um e-mail com o seguinte relato: 


”Camila

Ontem eu estava no Parque da Sementeira e senti uma coisinha batendo em minha perna. Pensei: "Será um grilo?". Pois fui conferir e vi que era, na verdade, uma rã. Então, pensei: "Ah, não é um grilo, é só uma rã." E continuei a conversa...

Quanta felicidade e orgulho :)
Obrigada!”

As coisas mudam, a gente supera e às vezes só repara quando algo acontece, e nos ajuda a reparar que mudou, ou que a mudança não mudou... :)

Camila Sousa de Almeida

domingo, 6 de novembro de 2011

Emocionando-se


Viver metodicamente, planejando com antecedência, dá mais segurança, isso é certo. Mas seguro mesmo você nunca estará, pois tentando ter tudo sob controle você descobre que não pode controlar o trânsito. Nem o dos outros, de seus carros... 

O fluxo da vida, cheia de variáveis que lhe escapam entre os dedos quanto mais você aperta as mãos, é feito de escapulidas, descobertas, do inesperado. Por isso, você pode esperar muitas emoções. Porque quando você foge delas, mais rápido as encontra: você fica tenso, receoso, ansioso, preocupado. Não dá para não se emocionar. 

Mas perde algumas sensações emocionantes quem tenta escapar disso tudo buscando uma (utópica) completa segurança; perde a emoção de estar a caminho da rodoviária a poucos minutos de sair seu ônibus, e a emoção de chegar a tempo e, por isso, sentir-se feliz e aliviado. 

Pra tudo há um preço. Que, nesse caso, poderia ser o preço da passagem e alguns momentos a mais na outra cidade. Por outro lado, quem sabe assim se evitaria algo desagradável ou se teria ganhos que não se teria indo no ônibus planejado. Não sabemos, não temos como saber. E muitas vezes é isso que dá a impressão de estar realmente vivendo sabendo viver. 

Camila Sousa de Almeida

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Completa mente v a z i o

 
Uma cadeira vazia é cheia de possibilidades. 

Numa cadeira cheia outras possibilidades existem. 

Então o que pode ser completamente vazio?

Camila Sousa de Almeida


Related Posts with Thumbnails