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Aracaju, Sergipe, Brazil
Sou uma terapeuta ericksoniana; trabalho com Psicoterapia Breve, utilizando, sob medida para cada pessoa, técnicas de Hipnose e Arteterapia. Sou também doula: acompanho gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Qualquer dúvida e interesse, entre em contato! Terei o maior prazer em poder ajudar. :)

sábado, 29 de outubro de 2011

AutoEscola


 
Na era da informação automática, temos à nossa disposição uma diversidade de fontes sobre quase qualquer assunto. O conhecimento está à venda nas bancas e até mesmo de graça no próximo mais próximo de você, mas o autoconhecimento, cadê? Esse, que ninguém pode te dar. 

Porque é fácil conhecermos a opinião da(s) Igreja(s) sobre o aborto; o que dizem as pesquisas sobre a posição da população a respeito das cotas para negros nas universidades; o que indicam os especialistas em moda para alguém com o seu tipo de corpo vestir para aparentar bem (nesta estação, pelo menos). Mas e você, o que pensa sobre isso? E sobre aquilo? Já parou para pensar o que faz você estar bem de verdade?

Não o que diz a maioria, ou de repente a minoria, daquele grupo que você mais se identifica... Mas você. Quanto de suas opiniões, ações e atitudes, não estão apenas seguindo a maré, não foram automaticamente emitidas por terem sido há muito tempo (e/ou repetidamente) aprendidas? Tornaram-se inconscientes... Tem consciência disso?

Uma criança, desde que nasce, vai aprendendo o que o mundo ao seu redor pensa, e tem a tendência natural de acreditar nessas verdades, pois não desenvolveu ainda sua capacidade crítica de analisar e discernir. Ela vai sendo moldada... Mas, crescendo, vai aprendendo também que nem tudo é como dizem; que nem tudo precisa ser como pensam que é pra ser; e no mundo daqueles que são humanos, na verdade tudo é possível. Porque, aquilo que ainda não é, pode a qualquer momento vir a ser... A história nos mostra isso.

Os criadores de coisas possíveis (ou transformadores de “impossíveis” em realidades) foram aqueles que conheceram a si mesmos o suficiente para saber que pensavam diferente, independente da opinião alheia que, algumas vezes podia até ser igual ou parecida. Porque saber o que você realmente pensa não significa pensar o contrário. Mas pode ser.

Por que as pessoas que se dizem não preconceituosas, ou até aquelas que são alvo disso, às vezes se pegam soltando piadinhas sobre negros ou nordestinos? É, fazemos ou dizemos coisas que nem sempre, no fundo, concordamos. Então por que fazemos? Você conhece os porquês do que você diz que acredita?

“Conhece-te a ti mesmo”, percebendo que você nem sempre age ou pensa como você. Que tal pensar?!

Camila Sousa de Almeida

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