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Aracaju, Sergipe, Brazil
Sou uma terapeuta ericksoniana; trabalho com Psicoterapia Breve, utilizando, sob medida para cada pessoa, técnicas de Hipnose e Arteterapia. Sou também doula: acompanho gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Qualquer dúvida e interesse, entre em contato! Terei o maior prazer em poder ajudar. :)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Você Pode...

Um dos princípios básicos ericksonianos e, particularmente, dos mais apaixonantes, é a expectativa positiva. Acreditar na capacidade de mudança, de superação, acreditar no potencial do SER humano. Encontrar alguém que acredite em você, quando às vezes nem mesmo você acredita, pode ter uma influência muito positiva na sua vida. E quando vem de dentro, ninguém te segura! Que o diga Ronaldo, o fenômeno...

Para ilustrar melhor o assunto, copio aqui uma experiência tirada da minha apostila do Curso de Formação em Hipnose e Psicoterapia Ericksoniana, realizada no Instituto Erickson de Maceió, e também um vídeo com uma história muito interessante:

Há alguns anos J. R. Burnham (1966) realizou um estudo interessante sobre os efeitos da expectativa do pesquisador. Os pesquisadores deveriam fazer com que os ratos atravessassem um labirinto. A metade deles tinha tido partes do cérebro removidas cirurgicamente. A metade restante recebeu incisões idênticas, mas nenhum tecido cerebral foi removido. Para os observadores de fora, os ratos pareciam iguais. Foi dito aos pesquisadores que o propósito da experiência era observar os efeitos das lesões cerebrais na aprendizagem. Foi dito a alguns pesquisadores que eles tinham ratos com lesões cerebrais, quando na verdade os ratos não tinham qualquer lesão. A outros pesquisadores foi dito que tinham ratos intactos, mas na verdade seus ratos tinham lesões cerebrais. Alguns receberam ratos corretamente identificados (com lesão ou intacto). Os resultados foram os seguintes:

1. Os ratos que tinham lesões não apresentaram um resultado tão bom quanto aqueles que não tinham lesões.

2. Os ratos cujos pesquisadores acreditavam ter lesões, mas estavam intactos, não obtiveram resultados tão bons quanto os ratos que os pesquisadores acreditavam estarem intactos.

3. Os ratos com lesões, cujos pesquisadores acreditavam estarem intactos, obtiveram melhores resultados do que os ratos intactos que se acreditava terem lesões.

Conclusão: A verdadeira condição do cérebro do rato influenciou menos o resultado do que a expectativa do pesquisador sobre o provável resultado.  

Camila Sousa de Almeida

4 comentários:

  1. Yeaaiih!
    e viva o SER humano...
    as vezes eh ateh dificil acreditar q alguem acredita na gente...mas mesmo assim eh bom sabe!
    rsrs
    bjaums hipnóticos!

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  2. esse post ja serviu pra mim, viu?! muitissimo agradecida! e sempre parabens! ;D

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  3. a verdadeira condição do cerebro do rato...ou seja oq vale é oq pensam que o rato é ? e se pensam mal da gt oq que acontece? gostei mt dessa historia, sugere mts outras coisas alem do sugerido sugestionável ;P
    beijo

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  4. O detalhe é que nós não somos ratos... então a nossa própria expectativa pode prevalecer sobre a dos outros sobre nós. Por isso dei o exemplo de Ronaldo, o fenômeno. ;)

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