Antes de começar a ler, você pode entrar neste site e desfrutar do som da chuva durante a leitura: http://www.rainymood.com/
Foto: Camila Sousa
Quando chove lá fora, pode prestar atenção, talvez seja um convite para chover aí dentro também... Pois se não é a chuva um transbordar, consequência da transformação e causa de fecundidade por aí... A água limpa o ar, acalma o fogo e fortalece a terra. Enche e solta para equilibrar.
Fenômeno-convite ao deleite dos sentidos, você pode desfrutá-la com o tato, com o olfato, com a audição, com a visão, ou simplesmente percebendo que a chuva, independente do tempo, está aí dentro. Você pode perceber suas próprias gotas a cair...
Não dá para cheirar só a chuva, mas dá para sentir o cheiro de outras coisas que, somado à chuva, cheira de um modo especial. Ela é aquela que intensifica nossa percepção do que a seco não percebíamos tanto. E observe bem que o que ouvimos são os sons do contato, e não das gotas em si. É da gota quando encontra algo... Os diferentes tipos de sons, mais fortes ou mais fracos, dependem do caminho por onde a gota passa... Até chegar ao seu (temporariamente) último destino, para novamente se reunir e tornar-se mais do que si.
Chover é um ato de renovar-se.
Camila Sousa de Almeida
Parabéns Camila, pela delicadeza das palavras!! Adorei a mensagem e especilamente o que está por trás de td isso!
ResponderExcluirObrigada.
ResponderExcluirEsse texto foi inspirado em insights que tive em transe, em tempos chuvosos... :)