É, vivemos pisando sobre os mortos. Quando vamos a um cemitério fica claro isso. Repare bem se o chão onde pisamos, que nos sustenta, não é feito do que/de quem existiu antes de nós. E é isso que nos permite caminhar, que nos dá base para construir coisas: o que foi construído antes, naturalmente ou não. Destruir é parte desse processo; o que vai se decompondo vai transformando profundamente o solo, dando à continuação da vida sua contribuição. A fertilidade vai se produzindo na terra pela mistura dos elementos que antes foram parte de outros maiores. Partindo-se em grãos, pode se espalhar, se misturar, tornar-se outras coisas maiores, pela união das partes. Tudo aquilo que já foi e não mais é transforma-se no solo onde podemos escolher o que vamos, a partir de agora, plantar. Passando por cima do que passou, podemos ir sentindo a segurança nos nossos passos...
Camila Sousa de Almeida
Ahhh se a moda de plantar aonde quer que se passe, pega! ;)
ResponderExcluirhihihihihi ^^
Excluirvamos lançar essa tendência
ResponderExcluirselvagens plantações de la vida! o/
ExcluirIncrível como na vida nós matamos e geramos sentimentos e atitudes, no corpo nós temos o catabolismo e o anabolismo, no mundo há a destruição e o nascimento, tudo em equilíbrio dinâmico, são complementares e necessários pra que o sistema não entre em colapso.
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