A caminho de casa aborda-me um sorriso. Sorriso sem dentes, de dente singular. Aberto, oferece-me um bom dia, mostrando que a boca só de dentes era vazia.
Perdido no tempo, expandindo-se no espaço, o sorriso mostrou-se espontâneo e humilde, pedindo ajuda para poder continuar. Inundada de tanto receber, não havia outra reação senão também doar, e fazer parte daquilo tudo que tornava, naquele momento-espaço-tempo, o mundo um melhor lugar.
Perdido no tempo, expandindo-se no espaço, o sorriso mostrou-se espontâneo e humilde, pedindo ajuda para poder continuar. Inundada de tanto receber, não havia outra reação senão também doar, e fazer parte daquilo tudo que tornava, naquele momento-espaço-tempo, o mundo um melhor lugar.
Este foi o meu transe de hoje.
Muitos pensamentos seguiram o ocorrido, e nem todos a mente consciente conseguiu captar. Uma outra parte de mim com certeza aprendeu coisas que se tornaram parte de mim toda e daqui pra frente vão me influenciar.
Do que me lembro de meus pensamentos, é que meus olhos não puderam deixar de focar naquele sorriso sem dentes. Mas não era o que faltava ali que me chamava a atenção, mas tudo o que tinha, transbordava e se oferecia a mim. O sorriso não está nos dentes, mas na intenção. Pode-se sorrir sem dentes, sem boca, com os olhos, ou não... a vontade de sorrir é que faz a ação.
E a sábia atitude de dar antes de receber naturalmente a fez alcançar seu objetivo, e de forma muito agradável. Como os pedintes geralmente fazem? Cara de sofrimento, de coitadinhos, como se tudo que pudessem fazer fosse receber. Tais expressões provocam sensações desagradáveis em quem olha e, mesmo havendo alguma doação, provavelmente não se encontra em ninguém ali nenhuma sensação de prazer.
Ela me deu algo, me transformou – pois também sorri – e pude dar algo também. Tudo permeado por boas sensações que movimentavam-se ali entre nós. E que continuam a me movimentar...
Do que me lembro de meus pensamentos, é que meus olhos não puderam deixar de focar naquele sorriso sem dentes. Mas não era o que faltava ali que me chamava a atenção, mas tudo o que tinha, transbordava e se oferecia a mim. O sorriso não está nos dentes, mas na intenção. Pode-se sorrir sem dentes, sem boca, com os olhos, ou não... a vontade de sorrir é que faz a ação.
E a sábia atitude de dar antes de receber naturalmente a fez alcançar seu objetivo, e de forma muito agradável. Como os pedintes geralmente fazem? Cara de sofrimento, de coitadinhos, como se tudo que pudessem fazer fosse receber. Tais expressões provocam sensações desagradáveis em quem olha e, mesmo havendo alguma doação, provavelmente não se encontra em ninguém ali nenhuma sensação de prazer.
Ela me deu algo, me transformou – pois também sorri – e pude dar algo também. Tudo permeado por boas sensações que movimentavam-se ali entre nós. E que continuam a me movimentar...
Não há falta mais incapacitante que a falta de vontade.
Camila Sousa de Almeida
Interessante tudo isso, me fez lembrar boas sensações sentidas quando aconteceu comigo, foi um transe hehehehe
ResponderExcluirAbraço Camila!