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Sou uma terapeuta ericksoniana; trabalho com Psicoterapia Breve, utilizando, sob medida para cada pessoa, técnicas de Hipnose e Arteterapia. Sou também doula: acompanho gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Qualquer dúvida e interesse, entre em contato! Terei o maior prazer em poder ajudar. :)

sábado, 11 de setembro de 2010

Pão


Pobre de quem não sabe assoviar, 
harmonizar o som que sai da própria boca.
Pobre de quem não mente querendo acertar – 
a medida entre fazer o bem e não fazer o mal.
Pobre de quem nunca anda descalço, 
porque se não sente onde pisa, não saberá voar.
Pobre de quem não conta piada e não zomba de si, 
pois a graça esquecida também se esquece de sorrir.
Pobre de quem lamenta a perda do outro e 
alheio a si, se nega o verdadeiro ganhar.
Pobre de quem não dança, 
pois o corpo que só conhece o mesmo passo só chega ao mesmo lugar.
Pobres os que não alimentam o espírito, 
pois na Terra um dia alimento vai faltar.

Camila Sousa de Almeida

5 comentários:

  1. EXCELENTE po! Fez-me refletir bastante. Reflexões sempre são boas companheiras.

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  2. Dia desses recebi um email com o seguinte texto, que sempre que leio me vejo como exemplo, ele é bem interessante, veja:

    Abraços, Luiz


    REFLEXÃO


    Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
    A época era de escassez porém seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida
    e o conduziu a um acampamento de caçadores.
    Ao chegar lá, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira
    ardendo em brasas e de lá tirou um panelão de comida.
    Quando a panela já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua
    força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
    Mas, enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo:
    era o calor da panela... Ele estava se queimando nas patas, no peito e por
    onde mais a panela encostava.
    O urso nunca havia experimentado aquela sensação e interpretou as
    queimaduras pelo seu corpo como "algo externo" que queria lhe tirar a
    comida.
    Começou a urrar muito alto. E, enquanto rugia, mais apertava a panela quente
    contra seu imenso corpo. Quanto mais o metal aquecido lhe queimava, mais
    ele o apertava contra o seu corpo e ainda mais alto rugia.
    Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado
    a uma árvore próxima à fogueira, segurando a panela de comida. O urso tinha
    tantas queimaduras que o fizeram colar na panela e, seu imenso corpo morto,
    ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

    Perceba que em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que
    julgamos importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam
    por fora e por dentro, mas mesmo assim, ainda as julgamos importantes.
    Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de
    sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações
    e terminamos derrotados por aquilo que tanto protegemos, acreditamos e
    defendemos.
    Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos
    momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de
    prosseguir.
    Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.
    Tire de seu caminho aquilo que faz seu coração se ferir.
    Solte a panela!

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  3. Obrigada pela estória, Luiz, muito interessante mesmo. :)

    abraço

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  4. eeh isso aee! eeh isso aee! construam-se mais canais !
    rs
    ;)

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