Pobre de quem não sabe assoviar,
harmonizar o som que sai da própria boca.
Pobre de quem não mente querendo acertar –
a medida entre fazer o bem e não fazer o mal.
Pobre de quem nunca anda descalço,
porque se não sente onde pisa, não saberá voar.
Pobre de quem não conta piada e não zomba de si,
pois a graça esquecida também se esquece de sorrir.
Pobre de quem lamenta a perda do outro e
alheio a si, se nega o verdadeiro ganhar.
Pobre de quem não dança,
pois o corpo que só conhece o mesmo passo só chega ao mesmo lugar.
Pobres os que não alimentam o espírito,
pois na Terra um dia alimento vai faltar.
Camila Sousa de Almeida
EXCELENTE po! Fez-me refletir bastante. Reflexões sempre são boas companheiras.
ResponderExcluirCuidemos de mantê-las, pois.
ResponderExcluirDia desses recebi um email com o seguinte texto, que sempre que leio me vejo como exemplo, ele é bem interessante, veja:
ResponderExcluirAbraços, Luiz
REFLEXÃO
Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez porém seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida
e o conduziu a um acampamento de caçadores.
Ao chegar lá, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira
ardendo em brasas e de lá tirou um panelão de comida.
Quando a panela já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua
força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Mas, enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo:
era o calor da panela... Ele estava se queimando nas patas, no peito e por
onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e interpretou as
queimaduras pelo seu corpo como "algo externo" que queria lhe tirar a
comida.
Começou a urrar muito alto. E, enquanto rugia, mais apertava a panela quente
contra seu imenso corpo. Quanto mais o metal aquecido lhe queimava, mais
ele o apertava contra o seu corpo e ainda mais alto rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado
a uma árvore próxima à fogueira, segurando a panela de comida. O urso tinha
tantas queimaduras que o fizeram colar na panela e, seu imenso corpo morto,
ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Perceba que em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que
julgamos importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam
por fora e por dentro, mas mesmo assim, ainda as julgamos importantes.
Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de
sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações
e terminamos derrotados por aquilo que tanto protegemos, acreditamos e
defendemos.
Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos
momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de
prosseguir.
Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.
Tire de seu caminho aquilo que faz seu coração se ferir.
Solte a panela!
Obrigada pela estória, Luiz, muito interessante mesmo. :)
ResponderExcluirabraço
eeh isso aee! eeh isso aee! construam-se mais canais !
ResponderExcluirrs
;)