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Sou uma terapeuta ericksoniana; trabalho com Psicoterapia Breve, utilizando, sob medida para cada pessoa, técnicas de Hipnose e Arteterapia. Sou também doula: acompanho gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Qualquer dúvida e interesse, entre em contato! Terei o maior prazer em poder ajudar. :)

domingo, 28 de outubro de 2012

Uma comédia


Era noite e Isadora ia dormir sozinha em casa. Iniciando os preparativos para deitar, tinha ido à cozinha tomar água, quando ouviu um barulho vindo do computador de seu pai, na sala. Aquele medinho bateu e ela achou melhor entrar no quarto e deixar o barulho pra lá. Mas a consciência pesou, pois o aparelho podia dar algum problema sério e ela contribuir pela negligência... voltou. De perto, o som que ouvia parecia muito com alguém digitando em algum teclado... nossa, sinistro! Aproximou-se mais ainda e pensou: “se estivesse em um filme de terror, essa seria a hora da entidade aparecer”. E sentiu aquele medinho... Logo em seguida deu um apagão: “aaaah, a energia faltou, então era isso!”. Caminhando pro quarto, na total escuridão, bateu o medinho de novo: “se isso fosse um filme de terror, com eu sozinha em casa, faltando energia, essa era a hora perfeita para o serial killer me pegar...!”. Mas aí Isadora acendeu uma vela, escovou os dentes e deitou. Demorou um pouco a adormecer; ficou sentindo falta daquela distração cotidiana até o momento de dormir... Obviamente, Isadora percebeu o que já sabia: a gente assiste o filme, e depois o filme nos dá a assistência (in)de-vida

Camila Sousa de Almeida


2 comentários:

  1. Quem nunca se sentiu possível protagonista de um filme de terror, não é mesmo? Hoje não, mas quando era adolescente eu sempre conferia os cômodos do apartamento à noite, olhava debaixo dos móveis... Quando ia na área de serviço tinha medo de algum ET me espreitando. Engraçado revirar essas lembranças que hoje parecem bobagem, mas que me faziam tremer.

    Bjo

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