Era noite e Isadora ia dormir
sozinha em casa. Iniciando os preparativos para deitar, tinha ido à cozinha
tomar água, quando ouviu um barulho vindo do computador de seu pai, na sala.
Aquele medinho bateu e ela achou melhor entrar no quarto e deixar o barulho pra
lá. Mas a consciência pesou, pois o aparelho podia dar algum problema sério e
ela contribuir pela negligência... voltou. De perto, o som que ouvia parecia
muito com alguém digitando em algum teclado... nossa, sinistro! Aproximou-se
mais ainda e pensou: “se estivesse em um filme de terror, essa seria a hora da
entidade aparecer”. E sentiu aquele medinho... Logo em seguida deu um apagão: “aaaah,
a energia faltou, então era isso!”. Caminhando pro quarto, na total escuridão,
bateu o medinho de novo: “se isso fosse um filme de terror, com eu sozinha em
casa, faltando energia, essa era a hora perfeita para o serial killer me
pegar...!”. Mas aí Isadora acendeu uma vela, escovou os dentes e deitou.
Demorou um pouco a adormecer; ficou sentindo falta daquela distração cotidiana
até o momento de dormir... Obviamente, Isadora percebeu o que já sabia: a gente
assiste o filme, e depois o filme nos dá a assistência (in)de-vida
Camila Sousa de Almeida
Quem nunca se sentiu possível protagonista de um filme de terror, não é mesmo? Hoje não, mas quando era adolescente eu sempre conferia os cômodos do apartamento à noite, olhava debaixo dos móveis... Quando ia na área de serviço tinha medo de algum ET me espreitando. Engraçado revirar essas lembranças que hoje parecem bobagem, mas que me faziam tremer.
ResponderExcluirBjo
Por isso não assisto mais filmes de terror!
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