Era só um nome e mais algumas palavras. Não, não era. E não conseguia evitar esse algo a mais. Era um rubor, uma tremedeira, eram possibilidades terríveis e, acima de tudo, pensamentos. Que transbordavam pelo suor deixando a dona do nome molhada de crenças. Um... dois... três... quatro... cinco... Passou disso, mudava a história. Era um bicho-de-infinitas-cabeças, com olhos, bocas e ouvidos, prontos para lhe perceber e pensar algo importante sobre isso. Não, não se tratava de dizer um nome e algumas palavras. Não se tratava, por isso. Por isso era um tribunal em que já entrava condenada. Era um filme de terror que só ela mesma assistia. Ah, se soubesse desde o início ser roteirista... Precisou aprender na terapia.
Camila Sousa de Almeida
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ResponderExcluirA vida privada II
ResponderExcluirAté não ser mais. ;)
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