Com o nascimento do bebê ocorre expansão de áreas relacionadas ao aprendizado e ao planejamento
Fêmeas de várias espécies passam por mudanças estruturais no cérebro quando seus filhotes nascem. Cientistas sabem que as alterações estão relacionadas à criação de vínculos com os recém-nascidos – um recurso da natureza para garantir mães protetoras que cuidam dos filhotes.
Esse processo vem sendo estudado também em humanos. A neurocientista Pilyoung Kim, do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, junto com pesquisadores da Universidade Yale e da Universidade de Michigan produziram mapas detalhados do cérebro de 19 mulheres poucas semanas depois de elas terem dado à luz. Em paralelo, os pesquisadores pediram às mães que escolhessem palavras de uma lista de reforços positivos como “lindo”, “perfeito” e “especial” para descrever como se sentiam em relação aos seus filhos e à experiência de cuidar deles.
O mapeamento cerebral foi repetido três meses depois. Como previsto, algumas áreas, incluindo hipotálamo, amígdala e substância negra (regiões que, segundo alguns estudos, estão associadas à preocupação, ao aprendizado e à formação de sentimentos positivos relacionados aos recém-nascidos) haviam se expandido. Também foi verificado um aumento do córtex pré-frontal, ligado ao planejamento e à capacidade de tomar decisões. Além disso, observou-se uma maior expansão cerebral em mães que tinham escolhido mais palavras positivas para descrever suas impressões sobre a maternidade.
Os pesquisadores ainda não sabem se é o crescimento do cérebro que provoca mudanças de sentimentos ou o contrário. Os resultados, porém, indicam que pela primeira vez foi detectada uma relação entre sensações subjetivas das mães e alterações físicas cerebrais. Cientistas planejam realizar novos estudos para investigar o fenômeno, analisando se há alterações cerebrais também nos homens que se tornam pais.
Esse processo vem sendo estudado também em humanos. A neurocientista Pilyoung Kim, do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, junto com pesquisadores da Universidade Yale e da Universidade de Michigan produziram mapas detalhados do cérebro de 19 mulheres poucas semanas depois de elas terem dado à luz. Em paralelo, os pesquisadores pediram às mães que escolhessem palavras de uma lista de reforços positivos como “lindo”, “perfeito” e “especial” para descrever como se sentiam em relação aos seus filhos e à experiência de cuidar deles.
O mapeamento cerebral foi repetido três meses depois. Como previsto, algumas áreas, incluindo hipotálamo, amígdala e substância negra (regiões que, segundo alguns estudos, estão associadas à preocupação, ao aprendizado e à formação de sentimentos positivos relacionados aos recém-nascidos) haviam se expandido. Também foi verificado um aumento do córtex pré-frontal, ligado ao planejamento e à capacidade de tomar decisões. Além disso, observou-se uma maior expansão cerebral em mães que tinham escolhido mais palavras positivas para descrever suas impressões sobre a maternidade.
Os pesquisadores ainda não sabem se é o crescimento do cérebro que provoca mudanças de sentimentos ou o contrário. Os resultados, porém, indicam que pela primeira vez foi detectada uma relação entre sensações subjetivas das mães e alterações físicas cerebrais. Cientistas planejam realizar novos estudos para investigar o fenômeno, analisando se há alterações cerebrais também nos homens que se tornam pais.
Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/maternidade_provoca_mudancas_estruturais_no_cerebro.html
E eu me pergunto: se uma experiência extraordinária pode mudar até a sua estrutura física, o que, no seu mundo subjetivo, você não poderia mudar?!
Camila Sousa de Almeida
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