A criança tem o dom de saber ser feliz. Nasce com a pureza de quem não sabe o significado de nada, mas a maturidade de quem sabe sentir a alegria e o prazer de corpo e alma.
Por agir inocentemente, expressando seu carinho da forma como pedem seus sentimentos e instintos, ela é capaz de dar um beijo na boca do(a) coleguinha e aquilo ser a forma de amar mais pura do mundo! Mas aí vêm os adultos e condenam sua liberdade.
Para um adulto, aquilo é uma coisa; para a criança, é outra. E como ela vai entender por que uma coisa tão, mas tão maravilhosa, recebe um grande e incompreensível NÃO?! Ela fica confusa... Não se deve sentir prazer? Não se deve expressar carinho? Não se deve amar? O que é bom é ruim? Nossa... Como entender esse mundo tão complexo?!
Várias investidas condenadas de compartilhar sua alegria de viver vão podando o seu modo de vida; a criança passa a reprimir-se fortemente (agora já por si mesma) em busca da aceitação alheia. Esconde o que realmente quer, acumula dentro de si o que só pode ser seu (isso foi o que lhe ensinaram); e como é grande a sua capacidade de aprender, ela passa a contentar-se com migalhas.
A criança vai se tornando adulto... E quando o adulto aprende a ser criança, ele reaprende a ser feliz! Felizmente, isso acontece.
Camila Sousa de Almeida
Ótimo,parabéns pelo conteúdo,Mila!
ResponderExcluirAss. Lívia
"Já que pra ser homem tem que ter a grandeza de um menino!"
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