Quando pensamos em terapia geralmente
imaginamos um profissional, um paciente/cliente(s) e um ambiente específico,
como um consultório, onde o primeiro emprega no segundo técnicas aprendidas em
cursos e formações da área em que atua. Sim, a terapia pode ser assim. Mas essa
não é a forma mais freqüente de acontecer.
Espontaneamente, todo mundo pratica
terapia! Em si mesm@ e nos outros; às vezes atingindo, mesmo com gestos simples,
profundamente... A diferença pode estar na inconsciência de quem faz/recebe,
enquanto o terapeuta profissional sabe o que pretende e age intencionalmente na
direção desses objetivos.
O lazer, o prazer em se fazer
algo que se gosta de fazer, é uma terapia popular e bem estabelecida. Assim
como os sinceros beijos, abraços, sorrisos... Há quem se transforme ao dançar,
cantar, tocar, ler, cozinhar, pedalar, escrever, caminhar, viajar, nadar,
fotografar, malhar, bronzear, plantar, costurar, pintar, tricotar, conversar, limpar,
ler, elogiar, organizar... A lista nunca vai acabar...
As atividades de todos os dias podem
ser terapêuticas, em diferentes graus das atividades mais esporádicas que o são
também. Uma pausa no trabalho para beber água ou tomar um café é uma prática
terapêutica, não?! O próprio trabalho pode ser. Perceba a diferença que
pequenas coisas fazem no seu estado, no seu ser. E você pode perceber isso
quando não as pratica também...
O objetivo essencial da terapia, como
a compreendo, é saudavelmente proporcionar bem-estar, qualidade de vida. E
isso, com certeza, você sempre pode fazer por você mesmo, em qualquer lugar!
Mesmo que em algum momento ou situação específica você precise ir fazer terapia
com alguém especializado, em algum lugar determinado para isso.
Camila Sousa de Almeida
Que bonito. Ler suas postagens é terapêutico!
ResponderExcluir^^
ResponderExcluirLer seu comentário também é. :)