- Camila Sousa de Almeida
- Aracaju, Sergipe, Brazil
- Sou uma terapeuta ericksoniana; trabalho com Psicoterapia Breve, utilizando, sob medida para cada pessoa, técnicas de Hipnose e Arteterapia. Sou também doula: acompanho gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Qualquer dúvida e interesse, entre em contato! Terei o maior prazer em poder ajudar. :)
sábado, 28 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Uma fábula sobre a fábula
(Conto Árabe)
Allah Hu Akbar! Allah Hu Akbar!
Deus criou a mulher e junto com ela criou a fantasia. Foi assim que
uma vez a Verdade desejou conhecer um palácio por dentro e escolheu o
mais suntuoso de todos, onde vivia o grande sultão Haroun Al-Raschid.
Vestiu seu corpo apenas com um véu transparente e pouco depois chegou à
porta do magnífico palácio. Assim que o guarda apareceu e viu aquela
mulher sem nenhuma roupa, ficou desconcertado e perguntou quem ela era. E
a Verdade respondeu com firmeza:
- Eu sou a Verdade e desejo encontrar-me com seu senhor, o sultão Haroun Al-Raschid.
O guarda entrou e foi falar com o grão-vizir. Inclinando-se diante dele, disse:
- Senhor, lá fora está uma mulher pedindo para falar como nosso
sultão, mas ela só traz um véu completamente transparente cobrindo seu
corpo.
- Quem é essa mulher? - perguntou o grão-vizir com viva curiosidade.
- Ela disse que se chama Verdade, senhor - respondeu o guarda.
O grão-vizir arregalou os olhos e quase gaguejou:
- O quê? A Verdade em nosso palácio? De jeito nenhum, isso eu não
posso permitir. Imagine o que ia ser de mim e de todos aqui se a Verdade
aparecesse diante de nós? Estaríamos todos perdidos, sem exceção. Pode
mandar essa mulher embora, imediatamente.
O guarda voltou e transmitiu à Verdade a resposta do seu superior. A Verdade teve que ir embora, muito triste.
Acontece que...
Deus criou a mulher e junto com ela criou a teimosia. A Verdade não
se deu por vencida e foi procurar roupas para vestir. Cobriu-se dos pés à
cabeça com peles grosseiras, deixando apenas o rosto de fora e foi
direto, é claro, para o palácio do sultão Haroun Al-Raschid.
Quando o chefe da guarda abriu a porta e encontrou aquela mulher tão
horrivelmente vestida, perguntou seu nome e o que ela queria.
Com voz severa ela respondeu:
- Sou a Acusação e exijo uma audiência com o grande senhor desse palácio.
Lá se foi o guarda falar com o grão-vizir e, ajoelhando-se diante dele, disse:
- Senhor, uma estranha mulher envolvida em vestes malcheirosas deseja falar com nosso sultão.
- Como ela se chama? - perguntou o grão-vizir.
- O nome dela é Acusação, Excelência.
O grão-vizir começou a tremer, morto de medo:
- Nem pensar. Já imaginou o que seria de mim, de todos aqui, se a
Acusação entrasse nesse palácio? Estaríamos todos perdidos, sem exceção.
Mande essa mulher embora imediatamente.
Outra vez a Verdade virou as costas e se foi tristemente pelo caminho. Ainda dessa vez ela não se deu por vencida.
E isso porque...
Deus criou a mulher e junto com ela criou o capricho.
A Verdade buscou pelo mundo as vestes mais lindas que pôde encontrar:
veludos e brocados, bordados com fios de todas as cores do arco-íris.
Enfeitou-se com magníficos colares de pedras preciosas, aneis, brincos e
pulseiras do mais fino ouro e perfumou-se com essência de rosas. Cobriu
o rosto com um véu bordado de fios de seda dourados e prateados e
voltou, é claro, ao palácio do sultão Haroun Al-Raschid.
- Eu sou a Fábula e gostaria muito de encontrar-me, se possível, com o sultão deste palácio.
O chefe da guarda foi correndo falar com o grão-vizir, até esqueceu-se de ajoelhar-se diante dele e foi logo dizendo:
- Senhor, está lá fora uma mulher tão linda, mas tão linda, que mais parece uma rainha. Ela deseja falar com nosso sultão.
- Como é que ela se chama?
- Se entendi bem, senhor, o nome dela é Fábula.
- O quê? - disse o grão-vizir completamente encantado - A Fábula quer
entrar em nosso palácio? Mas que grande notícia! Para que ela seja
recebida como merece, ordeno que cem escravas a esperem com presentes
magníficos, flores perfumadas, danças e músicas festivas.
As portas do grande palácio de Bagdá se abriram graciosamente e por elas finalmente a bela andarilha foi convidada a passar.
Foi desse modo que a Verdade, vestida de Fábula, conseguiu conhecer
um grande palácio e encontrar com Haroun Al-Raschid, o mais fabuloso
sultão de todos os tempos.
Retirado do livro "O violino cigano e outros contos de mulheres sábias", de Regina Machado.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
Conta gotas
Quando a chuva cai não se pode esperar. Ninguém mexe com ela; se a posição das gotas muda, ela é dona de si. Faz barulhinhos estranhos só pra dizer que ela é ela mesma, nem raio e nem trovão. Qualquer coisa é outra coisa, não chuva. Chover é alto, é falta de proibição. Ninguém se atreve a escolher o dia nem reclama da hora, a chuva que vira notícia! No jornal, aparece mais que polícia; ela que, amostrada, se mostra toda sem pudor. Não podemos evitar que morra. Chuva chove. É uma existência definida pela hora que para e ainda molha. Deixa silenciar... Mas a água não tem culpa. Ela não é, mas quer ser chuva.
Camila Sousa de Almeida
domingo, 15 de julho de 2012
Soluçando
Nenhum peixe morde a isca se não
estiver com fome; é preciso haver alguma necessidade para poder oferecer uma armadilha
com aparência de solução para ela. Assim é na sociedade capitalista; criam em nós pseudo-necessidades
para iludir-nos com uma suposta “satisfação” por meio de soluções consumistas. E
como se criam pseudo-necessidades?
Impedindo as pessoas de terem suas reais
necessidades satisfeitas, aquelas que naturalmente produzem bem-estar e equilíbrio;
fazendo-as acreditar que não têm dentro de si aqueles aspectos subjetivos que
as fazem se sentir dignas, capazes e completas, portanto terão que procurar tudo
do lado de fora; direta e indiretamente, convencendo-as de que a vida é uma
guerra pela sobrevivência e um teatro de aparências, separando-as assim de seus
semelhantes, acusando-os de serem diferentes... Diante de tudo isso, elas se
sentirão sozinhas, em meio a pessimistas previsões e visões de vida...
Um sistema como esse vai tirando
da gente a espontaneidade da fome, do sono, da sexualidade, dos afetos, dos
sonhos... Limitando, quando determina o que você deve querer e fazer para estar
nos padrões e ser considerado bom, certo, bonito, bem-sucedido e apreciável.
Todas essas idéias foram
construídas, assim como nossos hábitos diários; criados e facilitados pela
repetição. Mas antes da construção do que estamos habituados e da criação dos
desejos padronizados, a hora de comer qualquer ser humano já sabe: quando sente
fome; a hora de dormir e acordar o próprio corpo, em harmonia com a natureza,
sinaliza; a sexualidade se manifesta espontaneamente e o sexo é naturalmente prazeroso;
as pessoas amam-se umas às outras, apreciam as coisas e os lugares de um jeito que nem
precisa de explicação...
Às vezes o problema é a solução.
Camila Sousa de Almeida
sábado, 14 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Imaginando coisas
Um homem queria pendurar um quadro. Já tinha o prego, só faltava o martelo. O vizinho tinha um martelo, e o nosso homem resolveu pedi-lo emprestado. Mas ficou com a dúvida: “E se o vizinho não me quiser emprestar o martelo? Ontem ele cumprimentou-me de forma muito seca. Talvez estivesse com pressa. Mas isso devia ser só uma desculpa. Ele deve ter alguma coisa contra mim. Mas porquê? Eu não fiz nada! Ele deve estar imaginando coisas. Se alguém me pedisse emprestada alguma ferramenta minha eu emprestaria imediatamente. Porque será que ele não me quer emprestar o martelo? Como é que alguém pode recusar um simples favor desses a um semelhante? Gente dessa laia só complica a nossa vida. De certeza que, ele imagina que eu dependo dele só porque ele tem um martelo. Mas, já chega!” E correu até ao apartamento do vizinho, tocou à campainha, o vizinho abriu a porta. Mas antes que pudesse dizer "Bom Dia", o nosso homem berrou: "Pode ficar com o seu martelo, seu imbecil!"
Paul Watzlawick
domingo, 8 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
O caderno
Encontramos o equilíbrio quando nos permitimos balançar entre os diferentes lados sem precisar permanecer em nenhum deles... A passagem por cada um contribui e cabe a você escolher por onde caminhar, descobrir onde fica o seu próprio eixo...
Independente da sua crença ou descrença no que quer que seja, ouvir os outros sempre pode lhe acrescentar algo, concordando ou não com ele. Você pode, do que ouve, lê e vê, aproveitar aquilo que faz sentido para você. Afinal, ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar, como sabiamente dizem...
Camila Sousa de Almeida
Segue agora uma mensagem que achei muito interessante, do Padre Fábio de Melo:
Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno, eu me recordo do meu.
Com ele eu aprendi muita coisa, foi nele que eu descobri que a experiência dos erros
Ela é tão importante quanto às experiências dos acertos
Porque vistos de um jeito certo, os erros,
Eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras
Porque não há aprendizado na vida que não passe pelas experiências dos erros
O caderno é uma metáfora da vida,
Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo,
Que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página.
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços.
Ao virar a página, os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles,
A gente seguia um pouco mais crescido.
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos.
Erros podem ser fontes de virtudes!
Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar à serviço do aprendizado;
Ele não tem que ser fonte de culpas e vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida.
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez!
Outra coisa é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam.
Arrependimentos não!
Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos.
Deus é semelhante ao caderno.
Ele nos permite os erros pra que a gente aprenda a fazer do jeito certo.
Você tem errado muito?
Não importa, aceite de Deus essa nova página de vida que tem nome de hoje!
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno.
Quando os erros são demais, vire a página!
Com ele eu aprendi muita coisa, foi nele que eu descobri que a experiência dos erros
Ela é tão importante quanto às experiências dos acertos
Porque vistos de um jeito certo, os erros,
Eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras
Porque não há aprendizado na vida que não passe pelas experiências dos erros
O caderno é uma metáfora da vida,
Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo,
Que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página.
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços.
Ao virar a página, os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles,
A gente seguia um pouco mais crescido.
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos.
Erros podem ser fontes de virtudes!
Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar à serviço do aprendizado;
Ele não tem que ser fonte de culpas e vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida.
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez!
Outra coisa é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam.
Arrependimentos não!
Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos.
Deus é semelhante ao caderno.
Ele nos permite os erros pra que a gente aprenda a fazer do jeito certo.
Você tem errado muito?
Não importa, aceite de Deus essa nova página de vida que tem nome de hoje!
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno.
Quando os erros são demais, vire a página!
Tu Tens um Medo
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo...
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
... E tudo que era efêmero
se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo...
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
... E tudo que era efêmero
se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno.
Cecília Meireles
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Insanamente sã
As vozes que ouvia pareciam
mentiras catadas do chão. As paredes não falavam, ela se repetia. Mas as partes
do corpo separadas tinham vida e verdade, e não pouca razão. Analisar não a
faria se sentir certa. Negar não a tornaria mais gente. Que importavam os
comentários alheios em torno? Que importavam os que se incomodavam com sua
passagem, se ela era também mais uma passageira? Denominava-se louca, qualquer
certidão não valia nada, não lhe daria nenhum direito. Uma anti-sociedade que
não aceitava a fera e sua beleza, não merecia também o seu respeito... Delirava
ela com certeza.
Camila Sousa de Almeida
Ouviu ou viu
Só ouvem os silêncios os que escutam.
Pra quem não ouve, o silêncio é mais do mesmo.
Pra quem sente vibrar, pode até ser um grito.
Pra quem tem imaginação, de uma ação ele pode ser o início.
Pra quem pensa, uma percepção.
Pra quem voa, sensação.
Pra quem vive, fonte inesgotável de inspiração.
Camila Sousa de Almeida
terça-feira, 3 de julho de 2012
Conto de vovó
Catarina nasceu e era bela. Mas
as irmãs não achavam que a bonita era ela. Passou então a acreditar Catarina
que o mundo era único e continha leis que dividiam o certo e o errado em lados
separados; em opostos, “perfeito” e “imperfeito”.
Escolheu ser certa, ficar calada e emitir opiniões sinceras só quando alguém fosse se agradar dela. Mas as coisas nem sempre saem como se espera. Catarina cresceu e engravidou. Veio alguém e disse: “nem esperou o homem certo para abrir as pernas!". E mais uma vez ela passou para o outro lado; caiu nas garras do julgamento alheio.
E de tanto passar para um e para outro, engrossou as pernas, ficou forte! Aguentava caminhar muito e sustentar-se a si mesma. Aí, Catarina acordou num pulo! Havia sonhado que era feia... mas isso tinha sido só um pesadelo, pois Catarina é quem ela era. Continuou a ser (b)ela mesmo...
Escolheu ser certa, ficar calada e emitir opiniões sinceras só quando alguém fosse se agradar dela. Mas as coisas nem sempre saem como se espera. Catarina cresceu e engravidou. Veio alguém e disse: “nem esperou o homem certo para abrir as pernas!". E mais uma vez ela passou para o outro lado; caiu nas garras do julgamento alheio.
E de tanto passar para um e para outro, engrossou as pernas, ficou forte! Aguentava caminhar muito e sustentar-se a si mesma. Aí, Catarina acordou num pulo! Havia sonhado que era feia... mas isso tinha sido só um pesadelo, pois Catarina é quem ela era. Continuou a ser (b)ela mesmo...
Camila Sousa de Almeida
segunda-feira, 2 de julho de 2012
As Vezes
Às vezes as coisas acontecem como você imaginou.
Às vezes as coisas acontecem como você não imaginou.
As coisas acontecem nas vezes que acontecem.
Camila Sousa de Almeida
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